terça-feira, 20 de maio de 2014

PRESOS A UM SOPRO DE VENTO (2)







Trazias desgrenhado
um aroma silvestre

quase divina
a fingir de pássaro
dardejaste na escarpa
uma pátria em cada mão

Belíssimo
matutino o sol
nasceu mais cedo
muito antes de morrer
nos nossos lábios

e assim salvámos
por um instante
a eternidade

presos a um sopro de vento


 

29 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Tudo tão fino
delicado
(sem ser frágil)
que o melhor é nem tocar
não vá o encanto
acabar
ou,
sei lá,
ser levado
por esse mesmo
sopro de vento

deep disse...

A eternidade é relativa.
Belíssimo poema.
Boa semana. Bj

Arco-Íris de Frida disse...

e assim salvámos
por um instante
a eternidade

presos a um sopro de vento


Belissimo...

Sónia M. disse...

Divina é a forma
como consegue eternizar um sopro no poema. Belíssimo!

Beijo

Lídia Borges disse...


Salvar a eternidade é, no mínimo, um acto de coragem.
Que ela nunca se dispa de sentido.

Um beijo

Odete Ferreira disse...

O amor em breves momentos, mas eternizado em instantes...
Uma possível leitura deste poema que me parece raiando o simbolismo.
Bjo, Mar

lino disse...

Já era muito bom conseguirmos salvar o presente e o futuro!
Abraço

Marta Vinhais disse...

Onde vivemos intensamente...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta

Maria Eu disse...

Será sempre eterno, o momento, na lembrança...

Beijinhos Marianos, MA! :)

jrd disse...

No final do dia, um beijo para a eternidade.

Suzete Brainer disse...

Um sopro de vento do

sentir (amor), nos permite

voar nos instantes vividos,

a infinitude dos dias

numa breve eternidade...

Belíssimo!!

Bjs.

samuel disse...

Belo momento!

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Poeta

As tuas palavras te eternizam.


Um beijinho com carinho
Sonhadora

Rita Freitas disse...

Mesmo que por um instante... estas paravras eternizam-me :)

bjs

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

palavras eternizadas à boca do poema.

imagem muito bela.

:)

Cadinho RoCo disse...

O sopro do vento aprisionado em carícia é de um libertar maravilhoso.
Cadinho RoCo

Anónimo disse...

A sua poesia salva qualquer momento.

Belo!

Vénus S. disse...

E assim salvaram a esperança que tinham na eternidade, com um beijo ensolarado. :)

Kiss

Majo disse...

~
~ ~ Um canto maravilhoso.

~ Momentos efémeros de plenitude que nos fazem sentir
~ integrados no infinito e na ordem cósmica.

Manuel Veiga disse...

momentos que são eternos...
de tão vibrantes e luminosos.

que o sopro do vento erga sempre. eu teu voo... poético.

belíssimo.

forte abraço, Poeta

Agostinho disse...

Nestes sopros de vento o alento essencial. Com a justeza dos deuses.

Olinda Melo disse...


Um poema carregado de simbolismos que nos lança nos braços da eternidade.

Belo!

Abraço

Olinda

Fá menor disse...

Por vezes basta uma ligeira brisa...

Maria do Sol disse...

...eu não diria presos mas soltos ao vento...
Maravilhoso.

Abraços

Fê blue bird disse...

Imagem a fazer justiça a um poema sublime.

beijinho

Graça Pires disse...

O vento. O voo das palavras e dos gestos no sopro do beijo...
Belo, como sempre.
Um beijo.

ana disse...

Bonito. :))
Abraço!

. intemporal . disse...

.

.

. mátria pátria .

.

.

Teresa Almeida disse...

Ficou-me um aroma silvestre que não quero deixar escapar.
Bj.